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Meia Maratona SPORTZONE 2011

Meia Maratona Sport Zone mostrou que o recorde mundial é possível.

A quinta edição da Meia Maratona Sport Zone do Porto e Gaia, levada a cabo este domingo de manhã, constituiu um espectáculo memorável transmitido para todo o país pela RTP e que confirmou ser possível a queda do recorde mundial no seu trajecto.
Numa manhã esplendorosa o Douro constituiu um espelho de água e luz que funcionou como cenário inexcedível para uma prestação brilhante do recordista mundial dos 21097m, o eritreu Zersenay Tadese, a qual acabou por consumar a queda do recorde da prova, que detinha o etíope Haile Gebrselassie desde 2009, com 60m04, tendo agora ficado colocado na belíssima marca de 59m30s

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Só o próprio Tadese havia sido mais rápido este ano do que foi hoje na Invicta e ele conseguiu fazê-lo sem que os elementos o ajudassem. O dia amanheceu fresco e algo nublado mas o sol emergiu dando cor, mas também alguma temperatura a mais do que o desejado, à corrida de elite. O pior foi o vento, que sempre se manteve muito levantado, e do qual Tadese se viria a queixar no final. Numa organização perfeita, este tipo de elementos continua a ser incontrolável…Mas ficou claro, como reconheceu o director-geral da Runporto Jorge Teixeira à RTP, que o percurso permite moldar de forma consistente a esperança de que o recorde mundial de 58m23s possa nele vir a ser batido. Para já caiu a marca mítica da hora na Meia Maratona Sport Zone.

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A prova masculina foi toda dominada por Zersenay Tadese. No início Rui Pedro Silva funcionou como lebre mas Tadese nem os cinco primeiros quilómetros aguentou atrás dele. À marca da légua já seguia isolado e os 13m54s de passagem então eram um risco assumido de um resultado potencialmente nas cercanias do máximo mundial. Tadese foi aumentando a sua vantagem sobre os mais próximos e aos 10km passava em 27m52s. Porém, na segunda metade da prova pagou tributo ao desgaste que foi acumulando e pelo qual o vento foi muito responsável. A partir dos 15km, atingidos em 42m10s, embora o seu avanço sobre o quinteto perseguidor nunca tenha diminuído, já se sabia que o recorde a bater seria o da prova. E isso ele consumou de forma exemplar acabando com 59m30s e mais de minuto e meio de avanço sobre os seus imediatos, que foram os quenianos Philip Sanga (61m09s) e Stanley Biwott (61m10s), o eritreu Amanuel Mesel (61m20s), e um outro queniano ainda, Joel Kimurer (61m23s).

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Sem que Rui Silva pudesse ter o protagonismo do ano passado, não houve portugueses nos dez primeiros e como havia acontecido na recente Corrida do Homem e da Mulher o melhor acabaria por ser Paulo Gomes. O veterano da Conforlimpa acabou em 12º, com 64m53s, um lugar adiante do seu companheiro de equipa Alberto Chaíça (65m06s), e Rui Silva veio logo a seguir em classificação, em 14º, mas longe em tempo, com 67m47s, adiante de José Costa (Cyclones - 67m58s).

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