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Catarina e Filomena, duas certezas da maratona
11.11.2016
Terminou a 13ª edição da Maratona do Porto EDP, e a quase totalidade dos recordes perseguidos foi alcançada. Já se sabe que o total de terminadores tem importância para a organização, e nesse particular os 4751 que finalizaram a prova estabeleceram um novo recorde da competição, e também a nível nacional.
No que respeita às marcas feitas pelos/as atletas, também o grande objectivo, o da superação do recorde feminino da Maratona do Porto, estabelecido pela queniana Priscah Jeptoo em 2009, com 2h30m40s, foi conseguido. E logo por duas maratonistas portuguesas, o que tem de se dar como raro no panorama actual do meio fundo e fundo nacional
Catarina Ribeiro, em estreia na distância, e Filomena Costa, obtiveram também marcas de qualificação para os Mundiais de Atletismo de 2017, que terão lugar em Londres em Agosto do ano vindouro. Elas farão parte de uma equação que se diria feliz, pois os limites da qualificação para esse certame seguirão adiante até à Primavera do próximo ano, e mais candidatas haverá a estar na Velha Albion - tudo o indica, serão Sara Moreira, Jéssica Augusto, Ana Dulce Félix, talvez Vanessa Fernandes, e isto se não aparecer alguma surpresa na disputa. Isto para se dizer, feliz do seleccionador que tenha tantas opções… Ou não… A ver vamos. Só três atletas por disciplina podem estar nos Mundiais, a disputa vai ser decerto intensa na maratona feminina portuguesa.
Com 2h30m10s Catarina Ribeiro conseguiu uma das melhores estreias lusitanas na maratona e passou a ser a 13ª melhor portuguesa de todos os tempos. É evidente que dadas as suas bases de grande qualidade nas distâncias clássicas, e apenas aos 26 anos de idade, ela terá larga margem de progressão. O sue técnico definiu esta altura da sua carreira como a melhor para dar o passo de gigante que significa sempre abordar a maratona, e certamente ninguém saberá melhor do que ele se assim é ou não.
Já Filomena Costa confirmou, com 2h30m27s, a sua melhor maratona de sempre, a Sevilha de Fevereiro de 2015, quando conseguiu o recorde pessoal de 2h28m00s, resultado que a coloca como a oitava melhor portuguesa de sempre.
O que ficou mais uma vez demonstrado é que a Runporto volta a ser crucial na definição da equipa nacional da maratona que estará nos Mundiais de 2017. E os resultados femininos alcançados nesta 13ª edição da Maratona do Porto EDP colocam a valia das marcas feitas neste sector ao nível das que ocorreram no lado masculino, e que foram pioneiras em Portugal, com os primeiros registos abaixo das 2h10m.
Terceira Etapa do Kids Challenge, e Meia Maratona de Famalicão
Entretanto, passadas as emoções da Maratona do Porto, vai prosseguir o circuito do Vitalis Kids Challenge, que terá sua terceira edição este sábado, 12 de Novembro, no Queimódromo do Porto, ao Parque da Cidade. Com o apoio do Desporto Escolar, o que se saúda, o evento vai arrancar pelas 15h30, havendo já a garantia de um recorde de participações face ao actual número de inscritos, confirmando esta iniciativa como uma das que terá decerto grande futuro.
As corridas destinam-se a atletas dos escalões jovens, para Benjamins A e B, Infantis e Iniciados de ambos os sexos, enquanto os juvenis masculinos e femininos correrão prova conjunta.
Será decerto um momento emocionante para ver futuros campeões em acção. E se não forem futuros campeões, pois nem todos o podem ser, mostrar-se-ão em todo o caso jovens pessoas empenhadas em dar o melhor do seu esforço, no presente.
No dia 27 de Novembro vai ter lugar a terceira edição da Meia Maratona de Famalicão. Esta é uma prova com imparável crescimento a nível nacional, na sequência dos dois anos anteriores, e vai contar com muitos dos melhores meio-fundistas nacionais. Para já o cabeça de cartaz é Rui Pedro Silva, com a nova – e inédita, para ele –camisola do Sporting CP, e ele será certamente um dos favoritos à vitória final.