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CORRIDA DA MULHER PARA SER A MAIOR DE SEMPRE
14.05.2013
Passada que está mais uma Corrida e Caminhada Solidária Liberty Seguros, segue-se já no imediato mais uma nova edição da Corrida da Mulher, sem dúvida uma das mais emblemáticas e originais organizações da Runporto.
A prova vai ter lugar a 26 de Maio nas ruas do Porto, numa zona bem central entre a Casa da Música e a Avenida dos Aliados, e para além das atletas de topo que em breve serão anunciadas já se conhece a adesão de múltiplas figuras públicas que no feminino vão dar um banho de cor rosa e de graça a essas artérias centrais da Invicta - fala-se, entre outras, de Maria Cerqueira Gomes, Sónia Araújo, Diana Chaves, Débora Monteiro e Cláudia Jacques.
Elas constituirão um verdadeiro motor humano que vai mostrar que esta Corrida da Mulher, a original em Portugal, esta do Porto, como não podia deixar de ser, se mantém, e de longe, como a maior do País. O grande objectivo é ultrapassar o total recorde de participações do ano passado, fixado em 17435 mulheres, e face ao avolumar constante e regular das inscrições não restam dúvidas, a cerca de duas semanas do evento, de que ele vai ser melhorado. Espera-se que as mulheres do Norte dêem uma resposta cabal acerca da sua adesão e façam dos números elevados até agora obtidos algo de fantástico mas que, no entanto, passou à história. E claro, do lado de fora mas com o coração por dentro, como mulheres e antigas grandes atletas, lá teremos também Aurora Cunha e Manuela Machado, duas antigas campeãs mundiais na corrida de longa distância que foram percursoras da subida, outrora impensável, do atletismo feminino em Portugal.
A Corrida da Mulher vale sempre por si própria, ou não seja a Mulher, no seu arquétipo, o símbolo mais vigoroso da Vida e da preservação de uma espécie que ainda muito pode evoluir - pelo menos espera-se, apesar dos tempos difíceis que atravessamos. Mas a causa solidária que esta Corrida encerra é no imediato inegável - o valor de 2 euros de cada inscrição reverte para o Instituto Português Contra o Cancro, no caso específico para reforçar a luta e a campanha sem tréguas contra o flagelo, que vem sendo diminuído mas ainda assim está longe de ser vencido, e que é o cancro da mama, o qual ainda tantas mulheres mata no nosso país como em todo o lado, afinal. Portanto, esta é mais mais uma, se não a mais forte, razão indeclinável par se estar presente.
